Procon Pernambuco realizou uma fiscalização em estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR) para a verificação dos preços de 75 produtos que comumente fazem parte da cesta de Natal. O órgão visitou no período de 6 a 10 de dezembro 18 estabelecimentos da RMR.
Durante a fiscalização, foram encontrados produtos com diferença de mais de 300% no preço.
Segundo o Procon, de um estabelecimento para o outro, o produto que mais apresentou aumento no valor foram as frutas cristalizadas. Em um local, o produto custava R$ 12,99; em outro estabelecimento, chegava a R$ 53,95 – uma variação de 315,32%.
“Na hora das compras, recomendamos aos consumidores pernambucanos ficarem atentos, que façam planejamento e comparativos de preços para evitar gastos financeiros descabidos”, ressalta o gerente de Fiscalização do Procon-PE, Pedro Cavalcanti.
Dentre as carnes, o pernil suíno com osso foi encontrado com valor mínimo de R$ 15,90/kg e máximo de R$ 49,98. A variação é de 214,34%. O peru da marca Sadia também foi encontrado com uma alta diferença de preço dentre as carnes. O valor mínimo para a ave foi de R$ 23,48/kg e o máximo foi R$ 64,98/kg, uma variação de 176,75%.
A pesquisa realizada pelo Procon Estadual é disponibilizada para população todo final de ano. De 2018 até hoje ficaram registrados aumentos consecutivos no preço dos itens da cesta natalina.
O chester, por exemplo, nos últimos três anos teve um aumento de R$ 9,10. Um quilo da ave custava 13,28 em 2018, já este ano pode ser encontrado por R$ 22,38. Comparando com a pesquisa realizada no ano anterior (2020), o queijo provolone é um dos produtos que apresentaram um aumento significativo. A depender da marca, o quilo do alimento tem uma diferença de 64,66%.